Dicas de CineCoaching
2 de outubro de 2018
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26 de novembro de 2018

Já ouviu falar sobre FLOW (Fluidez), ou estado de atenção concentrada?

O psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi, iniciou suas pesquisas procurando entender qual a fonte da felicidade em pessoas que sentiam o prazer de se viver em plenitude. Passou a se interessar em descobrir quais eram os elementos que contribuíam para trazer uma vida que valesse a pena ser vivida, explorando arte, religião, filosofia e vários outros campos do conhecimento que poderiam ajudar nessa investigação.

Em sua pesquisa, ele concluiu que a felicidade é um estado interno de ser, não externo. Felicidade não é algo rígido que não pode ser mudado. Ao contrário, a felicidade necessita de um comprometimento alto para ser manifestada.

Você deve estar se perguntando agora: O que o Flow tem a ver com a felicidade?

Csikszentmihalyi entrevistou muitas pessoas, dentre as quais, atletas, músicos, artistas, etc. pois quis entender em que momento elas experimentavam os maiores níveis de performance

Ele começou a perceber que as pessoas que se sentiam mais criativas e produtivas, manifestavam uma maior felicidade. Elas entravam frequentemente numa zona onde sua performance estava num nível de excelência. Isso ocorre quando o nível das nossas habilidades se encaixa harmoniosamente com a quantidade de desafio enfrentada.

A sensação de prazer e a motivação no trabalho não estava no resultado final – uma vez a obra pronta, toda a motivação se dissipava – mas no processo em si. Estava em fazer algo, estava na sua jornada.

Ele criou o termo FLOW para descrever esse estado de atenção concentrada, pois muitas das respostas obtidas nas entrevistas eram descritas como um estado de performance otimizada onde o trabalho simplesmente pareceu fluir com mais facilidade.

Csikszentmihalyi explicou as 8 características do FLOW:

1. Concentração completa na tarefa

2. Clareza de objetivos e recompensa em mente e feedback imediato

3. Transformação do tempo (acelerando / desacelerando o tempo)

4. A experiência é intrinsecamente gratificante

5. Facilidade de execução da tarefa

6. Há um equilíbrio entre desafio e habilidades

7. Ações e conscientização se fundem, perdendo a ruminação autoconsciente

8. Há um sentimento de controle sobre a tarefa

Quando amamos o que fazemos, quando entendemos nosso propósito, conseguimos atingir um nível de conexão capaz de criar um mundo paralelo, onde estamos tão profundamente focados naquilo que estamos fazendo, que nada mais importa naquele momento. Consequentemente, quanto mais nos dedicamos as tarefas que gostamos, maiores são nossas competências para realiza-las e, com isso, nossos resultados vão se tornando cada vez melhores, e nós, pessoas mais felizes.

Agora, te convido a uma pequena reflexão, respondendo sinceramente:

1. Quais atividades fazem você perder a noção do tempo?

2. Como se sente ao realiza-las?

3. Qual a importância de fazer aquilo que você gosta?

4. Como se sente ao fazer uma atividade que não lhe agrada?

5. Você é feliz com o seu trabalho e sua vida atual?

 

Se fizer sentido para você, compartilhe conosco suas respostas!